quarta-feira, 1 de abril de 2015

A questão fundamental



A questão fundamental
Existem duas questões que qualquer humanidade tem de resolver.
A primeira é a do monoteísmo. A existência de um único Deus (O Todo). Na Terra no momento são cultuados mais de 30 mil deuses. Isso inevitavelmente gera uma situação de guerras: o nosso deus contra o deus deles. Por toda a história da humanidade nações em guerra pediram ao seu deus que vencessem a guerra. Inclusive com sacrifícios humanos durante a batalha. É típico do pensamento reptiliano essa forma de pensar: nós contra eles. E essa forma de pensar provou ser extremamente eficiente na história da Terra. Sempre que um grupo quis um território, fundar uma nação, um país ou estado, a estratégia foi dizimar, exterminar o grupo contrário ou quem já estava instalado no local. Até hoje isso funciona perfeitamente. Todo grupo ou líder que entendeu isso teve sucesso no planeta Terra. A estratégia é não ter nenhuma cooperação com o outro grupo. Simplesmente extermina-lo. Um genocídio propriamente dito. Isso faz com que todos fiquem com medo e elimina qualquer oposição. Quando não houver mais ninguém contra no lugar, a nação é organizada e reconhecida pelas demais. Sempre foi assim e continua sendo assim. Quem tem olhos veja! Esta é a realidade nua e crua. É simplesmente a lei do mais forte. A lei da selva. E não importa se o local está habitado a milênios por outro povo. Simplesmente extermina-se todos.
Portanto, o simples fato do monoteísmo não resolve esse problema. Porque acha-se que esse único deus só pode ser o nosso. O dos demais devem ser falsos e devem ser exterminados. Pura lógica. Até hoje Moloch é cultuado no planeta Terra. E milênios atrás Moloch era cultuado jogando-se os bebes numa fornalha. Um deus que se alimenta de bebes. E até hoje é cultuado.
A segunda questão, que é a questão fundamental, é se Deus é amor ou não. Este é o verdadeiro nó do problema. Deus tem ciúmes, é vingativo, tem raiva? Esses são atributos humanos. Se Deus é amor incondicional, Ele não pode ter emoções humanas, que dependem da bioquímica humana. Será que Deus depende de neurotransmissores igual aos humanos para ter um sentimento ou emoção? Deus tem um corpo biológico? Ele é igual aos humanos? É exatamente isso que os sumérios acreditavam, mas achavam que os deuses eram imortais. E toda a civilização humana descende dos sumérios. Exatamente igual.
Se Deus não é amor então tudo é válido e exterminar os demais faz parte do negócio. Então tudo está justificado. Só que neste caso temos uma situação terrível. Um deus que pode ficar com raiva é um deus perigoso para os mortais. Esse deus pode se divertir com o sofrimento dos mortais. É uma consequência lógica. Então esse deus precisa ser aplacado com sacrifícios de todos os jeitos. Todos sabem que ter um chefe desequilibrado é um problema sério, imagine um deus.
Neste ponto é importante ler a Carta do Chefe Seattle. Quem é civilizado?
Se Deus é amor é impossível Ele prejudicar e torturar as suas criaturas. Emanadas por Ele de livre e espontânea vontade. Emanações que tem a Sua Centelha Divina. Doada por Ele para que sejam felizes como Ele é. Entendido isso é impossível agir como se tem agido por toda a história da Terra. Fazendo-se genocídio após genocídio. Exterminando simplesmente por que se quer fazer. Se Deus é amor tudo tem mudar. Em todos os sentidos e áreas. Na economia, sociologia, educação, etc. Em tudo é preciso que seja coerente com a crença em um Deus que é amor. Essa questão tem de ser equacionada por todos os habitantes da Terra. Ou é amor ou não é. E as implicações disso são tremendas.
Essa é a questão que o Mestre Jesus trouxe para a humanidade dois mil anos atrás. Ela ainda está para ser resolvida.