Porque fundei a ICA – parte II
Por que é necessária uma
unificação da ciência com a espiritualidade?
Quem analisa o que acontece no
mundo vê que o atual paradigma materialista está levando a humanidade para uma
situação de difícil retorno. Bastaria
que a ciência tirasse o preconceito que tem sobre pesquisar o divino, que
descobertas extraordinárias seriam feitas. Em qualquer centro espiritualista no
mundo é possível fazer essa pesquisa. Desde 1865 mais ou menos que o contato do
lado espiritual é intenso com o lado dos encarnados. Existe material abundante
sobre isso e qualquer um que queira pode falar diretamente com um espírito,
mesmo que seja através de um médium. Não há falta de lugar para pesquisar. O
problema é o preconceito. Esta separação artificial que está criada.
Na física bastaria aceitar que existe
o Todo, Aton, e todos os experimentos seriam vistos com outros olhos. O que
hoje é um mistério passaria a ser óbvio. Por exemplo, a comunicação não-local.
É só aceitar que existe uma única consciência permeando tudo que existe. A
informação não trafega, ela já está em todos os locais e dimensões. Todas as
questões e pesquisas seriam resolvidas rapidamente. A evolução seria extremamente
rápida na ciência. Um dia chegaremos lá, só que esse dia tem de começar. Se não
dermos o primeiro passo para criar uma instituição que promova a integração
isso demorará séculos e séculos. Haja visto que já estamos com um século de
Mecânica Quântica e continuam falando das “esquisitices quânticas”. A “esquisitice”
é apenas a Realidade Última. Aton.
Quando Niels Bohr disse que a
física não estuda a Realidade Última, ele confirmou a separação entre o
materialismo e o lado espiritual. Ficou só com os fenômenos. Deixou o
significado de lado. E isso está atrasando demais a evolução da humanidade. E a
solução dos problemas que o materialismo trouxe.
Por exemplo: Fazem 100 anos que a
humanidade está despejando na atmosfera o carbono enterrado por milhões de
anos. O que era um ciclo de milhões de anos foi transformado em cem anos. Um
piscar de olhos em termos geológicos. Qual o impacto disso no clima? A mudança
climática, que está apenas começando com incalculáveis consequências. No
momento já dá para sentir os primeiros efeitos. Existem excelentes livros de
ciência sobre isso. Não é por falta de informação. Somente um paradigma
materialista poderia permitir que se fizesse isso. Despejar todo esse carbono
na atmosfera. Se pensassem que tudo é consciência não fariam isso como planeta
Terra. Pois saberiam as consequências que virão.
Essa é a questão de uma economia
materialista. Uma economia que ignora as necessidades dos outros seres humanos,
que também tem a Centelha Divina dentro deles. É por isso que a Centelha Divina
não é aceita. Dizem que não existe. Pois, se existe tudo teria que mudar. Como
admitir que milhões ou bilhões de pessoas vivam em favelas? Isso é
completamente inaceitável. Mas, com o materialismo isso passa a ser normal.
Quem hoje fala sobre a erradicação das favelas? Falar disso virou politicamente
incorreto.
E os trabalhadores do Terceiro
Mundo que ganham dois dólares por dia? Morando em casas de lata!
E a prostituição na Rodovia E-55?
E o tráfico de mulheres escravas? E as mutilações?
A lista é interminável. Parece um
filme de terror. Mas, é só o dia a dia no Planeta Terra.
E tudo isso por causa do materialismo.
Ignora-se que O Todo, Aton, exista.
Só que O Todo, Aton, existe. Essa
é a verdade da qual não é possível fugir. E tudo que vai contra o Amor de Aton
só traz sofrimento. As pessoas escolhem o sofrimento com suas atitudes e
escolhas. Vejam a vida de Sócrates. Sempre há uma escolha. Tem um preço, mas a
escolha é possível.
Durante 20 anos falei sobre a
unificação da ciência e a espiritualidade. Esse sempre foi o motivo subjacente
a tudo que fiz. Qual o resultado? O materialismo é cada vez maior. A unificação
ficaria só na conversa se não fizesse algo concreto. Criar a ICA.
A ICA é um caso único. Se lerem o
site com atenção verão que tudo hoje está separado finalmente tem um lugar de
integração.
Por exemplo: a questão
extraterrestre. Os irmãos das estrelas ajudam e querem contribuir mais com a
evolução da humanidade. Onde eles podem ser aceitos? Existe preconceito contra
aceitar a existência deles nos trabalhos de evolução da humanidade. Quando
alguém vê no lado espiritual um extraterrestre e comenta que viu, passa a ser
alvo de discriminação. Não se aceita que extraterrestres ajudem no lado
espiritual. Extraterrestres são espíritos. Exatamente como todos nós somos. Uns
encarnados e outros desencarnados. Vivendo nesta dimensão ou em outras. Não
importa. Tudo é um continuum.
Portanto, na ICA todos são
benvindos e todos podem colaborar para a evolução da humanidade. Quem tem olhos
veja!
Existe solução para a questão
econômica? Existe. Vejam o trabalho de John Nash. Assistam o filme “Uma mente
brilhante”. Mais claro impossível. A questão é de aceitação. A solução existe.
Mas, e o ego? E o cérebro reptiliano?
É por isso que é preciso integrar
O Todo na vida da humanidade. Caso contrário continuaremos como estamos desde 6
mil anos atrás. Estudem a vida na Suméria e verão que continua exatamente como
era lá a 6 mil anos. Aliás, tudo que existe hoje em termos de organização social
foi criado por eles. Leiam “As máscaras de Deus” de Joseph Campbell. Os sumérios não aceitavam O Todo e criaram
toda essa situação que temos hoje no planeta Terra. Todas as guerras são fruto
da organização que os sumérios criaram. Basta ler a história da humanidade para
enxergar isso. Até hoje e continua. Aliás, está sempre na ordem do dia. Vejam
os noticiários. É como se estivéssemos vendo os noticiários do dia a dia na
Suméria a 6 mil anos. Não mudou absolutamente nada. Só a aparência.
O que a humanidade escolhe? A
selvageria do cada um por si ou a cooperação? Até hoje sempre foi o cada um por
si. E deu no que deu e está dando. Ignorar as necessidades dos demais seres
humanos não funciona. É preciso trabalhar dia e noite para que todos tenham uma
vida digna e somente com a aceitação de Aton isso será possível.
Caso não tenham entendido isso
sugiro que assistam ao documentário “Quem somos nós?” e vejam atentamente a
cena final.