Igreja Cristã de Aton
Como sentir a Centelha Divina
A forma mais fácil de sentir a
Centelha Divina é dar, doar e ajudar. O efeito será perceptível imediatamente
em termos de neurotransmissores produzidos pelo cérebro que trarão alegria e
felicidade.
Deve-se dar, doar e ajudar na
medida das possibilidades de cada um e cada um faz o julgamento das suas
próprias capacidades e condições. A palavra-chave é generosidade.
Um milionário deu uma mínima
parte e uma viúva deu tudo que tinha. Quem deu mais? Quem foi mais generoso.
Doar não pode ser visto como um
negócio com o Todo. Dou tanto e recebo mais. Isso não funciona assim. Doar é um
ato de livre e espontânea vontade. Não pode ser forçado nem induzido. Todos
sabem que com as técnicas de lavagem cerebral é possível fazer com que uma
pessoa faça qualquer coisa. Nunca se deve fazer isso, pois criará um débito
cármico inevitável. A contabilidade cósmica sempre está funcionando. Quem doa
está recebendo um crédito e quem recebe está recebendo um débito. A questão é o
que a pessoa que recebeu faz com o que recebeu. Ela usa aquilo como uma forma
de progredir, crescer, evoluir e em seguida ajuda aos demais? Ou só usa para benefício
pessoal? Achando que quem deu é um trouxa que foi passado para trás? Isso pode
acontecer de n maneiras. Desde uma esmola num farol, um montante em dinheiro,
um carro, um eletrodoméstico, um tratamento médico pago para alguém, um livro,
uma biblioteca inteira, etc. Infinitas possibilidades de doar existem nesse
planeta. Mesmo nas condições mais difíceis é possível ajudar. Por exemplo: um
chefe de campo de concentração nazista comprava remédios para os prisioneiros
com dinheiro do próprio bolso. Um massagista salvou inúmeros prisioneiros com o
seu trabalho de massagista no campo. Mas, isso nunca pode ser forçado. Nunca
pode ser uma exploração consciente.
Em qualquer sebo temos centenas
de livros sobre técnicas que usadas forçam uma pessoa a fazer o que outra quer.
Essa é uma tecnologia totalmente documentada e livre de encontrar. Qualquer
pessoa que tenha interesse no assunto consegue saber essas técnicas. Desde que
as torturas para lavagem cerebral foram descritas isso ficou muito fácil de
aprender. Provoca-se dor e faz-se afirmações ao mesmo tempo. Não é necessário
bater na pessoa, basta gritar seguidamente e provocar um sentimento de desvalia
na pessoa. Diminuir a autoestima da pessoa com afirmações de que ela não “vale
nada”, etc. O inconsciente grava os comandos e joga no nível mais profundo.
Depois uma sugestão pós-hipnótica faz com que se “esqueça” os comandos dados. E
a pessoa “virou” um zombie programado para fazer qualquer coisa que se queira.
A outra técnica é muito mais sutil e tão eficiente quanto. E é a mais usada. Na
guerra da Coréia os prisioneiros eram bem tratados e ganhavam um cigarro
durante uma conversa com o interrogador, que só queria conversar. E oferecia um
cigarro. E conversavam. Depois de dois meses o prisioneiro mudava de opinião e
escrevia um documento com qualquer coisa que se quisesse. Tudo por causa de um
cigarro e conversar. Na conversa o que se usa? Conta-se estórias que tem um
objetivo e com arquétipos embutidos. A estória programa o resultado que se
quer. Pode ser uma história pessoal ou fictícia. E tudo são estórias, livros,
filmes, peças de teatro, estórias contadas oralmente por milhares de anos,
mitos, lendas, Branca de Neve e os sete anões, Chapeuzinho Vermelho, etc. As
histórias podem ajudar e elevar a pessoa. Ou podem controlar a pessoa e
transforma-la num escravo. Toda a série Star Trek conta estórias e todas elevam
e ajudam. Mas, existem inúmeras estórias que só servem para escravizar outra
pessoa. É indiferente. O resultado é sempre o mesmo. Dá resultado. O alvo faz
praticamente o que se quiser. E é muito difícil despertar de uma situação
destas. Normalmente só com uma ajuda externa é possível quebrar os comandos
colocados numa pessoa.
É neste ponto que conhecimento é
poder. E conhecimento implica na responsabilidade do que fazer com o
conhecimento. Ele só pode ser usado para ajudar. Quem tem conhecimento
conseguirá resistir à qualquer lavagem cerebral, mesmo que inicialmente tenha
ouvido as estórias com objetivo de controlarem sua vida. Um alerta interno fará
com que a pessoa desperte. Ela questionará o porquê de agir daquela forma e
sairá da situação.
Em última instância sempre fica
na consciência de quem conta a estória as consequências do uso para o mal ou
para o bem. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.