sábado, 8 de agosto de 2015

Como sentir a Centelha Divina



Igreja Cristã de Aton
Como sentir a Centelha Divina
A forma mais fácil de sentir a Centelha Divina é dar, doar e ajudar. O efeito será perceptível imediatamente em termos de neurotransmissores produzidos pelo cérebro que trarão alegria e felicidade.
Deve-se dar, doar e ajudar na medida das possibilidades de cada um e cada um faz o julgamento das suas próprias capacidades e condições. A palavra-chave é generosidade.
Um milionário deu uma mínima parte e uma viúva deu tudo que tinha. Quem deu mais? Quem foi mais generoso.
Doar não pode ser visto como um negócio com o Todo. Dou tanto e recebo mais. Isso não funciona assim. Doar é um ato de livre e espontânea vontade. Não pode ser forçado nem induzido. Todos sabem que com as técnicas de lavagem cerebral é possível fazer com que uma pessoa faça qualquer coisa. Nunca se deve fazer isso, pois criará um débito cármico inevitável. A contabilidade cósmica sempre está funcionando. Quem doa está recebendo um crédito e quem recebe está recebendo um débito. A questão é o que a pessoa que recebeu faz com o que recebeu. Ela usa aquilo como uma forma de progredir, crescer, evoluir e em seguida ajuda aos demais? Ou só usa para benefício pessoal? Achando que quem deu é um trouxa que foi passado para trás? Isso pode acontecer de n maneiras. Desde uma esmola num farol, um montante em dinheiro, um carro, um eletrodoméstico, um tratamento médico pago para alguém, um livro, uma biblioteca inteira, etc. Infinitas possibilidades de doar existem nesse planeta. Mesmo nas condições mais difíceis é possível ajudar. Por exemplo: um chefe de campo de concentração nazista comprava remédios para os prisioneiros com dinheiro do próprio bolso. Um massagista salvou inúmeros prisioneiros com o seu trabalho de massagista no campo. Mas, isso nunca pode ser forçado. Nunca pode ser uma exploração consciente.
Em qualquer sebo temos centenas de livros sobre técnicas que usadas forçam uma pessoa a fazer o que outra quer. Essa é uma tecnologia totalmente documentada e livre de encontrar. Qualquer pessoa que tenha interesse no assunto consegue saber essas técnicas. Desde que as torturas para lavagem cerebral foram descritas isso ficou muito fácil de aprender. Provoca-se dor e faz-se afirmações ao mesmo tempo. Não é necessário bater na pessoa, basta gritar seguidamente e provocar um sentimento de desvalia na pessoa. Diminuir a autoestima da pessoa com afirmações de que ela não “vale nada”, etc. O inconsciente grava os comandos e joga no nível mais profundo. Depois uma sugestão pós-hipnótica faz com que se “esqueça” os comandos dados. E a pessoa “virou” um zombie programado para fazer qualquer coisa que se queira. A outra técnica é muito mais sutil e tão eficiente quanto. E é a mais usada. Na guerra da Coréia os prisioneiros eram bem tratados e ganhavam um cigarro durante uma conversa com o interrogador, que só queria conversar. E oferecia um cigarro. E conversavam. Depois de dois meses o prisioneiro mudava de opinião e escrevia um documento com qualquer coisa que se quisesse. Tudo por causa de um cigarro e conversar. Na conversa o que se usa? Conta-se estórias que tem um objetivo e com arquétipos embutidos. A estória programa o resultado que se quer. Pode ser uma história pessoal ou fictícia. E tudo são estórias, livros, filmes, peças de teatro, estórias contadas oralmente por milhares de anos, mitos, lendas, Branca de Neve e os sete anões, Chapeuzinho Vermelho, etc. As histórias podem ajudar e elevar a pessoa. Ou podem controlar a pessoa e transforma-la num escravo. Toda a série Star Trek conta estórias e todas elevam e ajudam. Mas, existem inúmeras estórias que só servem para escravizar outra pessoa. É indiferente. O resultado é sempre o mesmo. Dá resultado. O alvo faz praticamente o que se quiser. E é muito difícil despertar de uma situação destas. Normalmente só com uma ajuda externa é possível quebrar os comandos colocados numa pessoa.
É neste ponto que conhecimento é poder. E conhecimento implica na responsabilidade do que fazer com o conhecimento. Ele só pode ser usado para ajudar. Quem tem conhecimento conseguirá resistir à qualquer lavagem cerebral, mesmo que inicialmente tenha ouvido as estórias com objetivo de controlarem sua vida. Um alerta interno fará com que a pessoa desperte. Ela questionará o porquê de agir daquela forma e sairá da situação.
Em última instância sempre fica na consciência de quem conta a estória as consequências do uso para o mal ou para o bem. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.