Demografia e paradigma
Para que uma população humana
seja mantida estável é preciso que a cada 100 mães hajam 2,16 filhos. Este é o índice
para manter no nível atual. Sem crescimento.
Vários países europeus estão com
índices muito abaixo deste.
A população destes países está
sendo mantida graças a imigração. A questão é a seguinte: dentro de 50 ou 100
anos quantos habitantes originais daquele país existem? Quantos são imigrantes
e quantos são os nativos? Na forma que vai indo logo teremos países onde os
nativos serão minoria ou podem se tornar insignificantes no número geral.
Em pouco tempo poderemos ter uma
total transformação nestes países. O que hoje é um estado pode desaparecer
completamente. Isso aconteceu com muitos estados após a Primeira Guerra
Mundial. A questão agora é que não precisa uma guerra para isso acontecer. A
população vai diminuindo até desaparecer.
É interessante o carma das
nações. Tudo tem carma. Pessoas, países, planetas, etc. O que foi feito com os
tupinambás? Foram praticamente extintos em 100 anos. Só que isso foi fruto de
uma invasão. Na Europa estamos vendo o mesmo problema através de um paradigma.
Porque não nascem crianças? Porque não têm filhos? Porque os filhos aos 40 anos
estão morando com os pais ainda? Porque hoje existe a neotenia? O que falam é
que não conseguem ganhar o suficiente para criar os filhos. E isso é
consequência do paradigma econômico.
Do outro lado temos os africanos
tentando entrar na Europa de qualquer forma e semana passada tivemos o caso do
navio com clandestinos que naufragou com 800 pessoas. E tentam essa travessia
todos os dias por todos os meios. Para matar a fome.
Além dos tupinambás também temos
a história dos escravos africanos. O que sobrou da estrutura social dos
africanos após serem escravizados pelos menos 15 milhões deles? E do
colonialismo?
Nossa situação não é muito
diferente dos europeus. E também é consequência da escravização dos nativos e
africanos trazidos para cá. E isso tudo é fruto de um paradigma que ainda não
mudou. Estamos começando a ver as consequências.